Quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Eldorado | 24 de setembro de 2024
O Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou ontem (23), a prisão de Gusttavo Lima. A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
O embaixador também terá o passaporte e o certificado de registro de arma de fogo retirado pela justiça. A investigação gira em torno de uma organização criminosa que atua em jogos ilegais e lavagem de dinheiro, na qual o nome de Gusttavo Lima foi envolvido. A Polícia Civil de Pernambuco pediu a prisão do cantor após descobrir movimentações financeiras suspeitas e uma possível conivência com foragidos, incluindo o empresário José André da Rocha Neto, dono da empresa de apostas.
Parte da investigação é a venda de um avião de Gusttavo Lima para uma das empresas de José André da Rocha Neto. A aeronave foi usada por Rocha Neto e sua esposa, Aislla Rocha, para viajar ao exterior, incluindo um trajeto entre Grécia e as Ilhas Canárias, levantando suspeitas de que o casal teria desembarcado no exterior para fugir das autoridades.
Além da venda do avião, a Balada Eventos, empresa na qual Gusttavo Lima é sócio, teria sido usada para a lavagem de dinheiroproveniente de jogos ilegais, segundo a investigação. A Justiça já havia bloqueado R$ 20 milhões em bens da empresa como parte das medidas cautelares da operação.
O cantor se posicionou nas redes sociais e negou qualquer envolvimento direto com atividades criminosas e afirmou que sua empresa, a Balada Eventos, foi “inserida injustamente” na investigação por ter transacionado comercialmente com as empresas investigadas.
“Houve excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitida uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta dos valores recebidos dessas empresas”, comentou o cantor nas redes sociais.
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